segunda-feira, 30 de março de 2015

Uma poesia

Pés descalços na areia
Milhares de grãos
Ínfimos, despercebidos
E infinitamente belos

Tantos e,
Ainda assim,
Poucos
Perto das estrelas no céu

Belíssimas, puras
E sem fim
Nascendo e morrendo
Num ritmo constante

Criam vida,
Destroem mundos,
Explodem energia
Ou sugam toda luz

É, o céu é lindo
Meio maluco
Meio caótico
Perfeito em sua imperfeição

Ainda prefiro a areia
O mar
As ondas
A Terra

Pois teus cabelos
Teus gestos
Teus olhos
E teu sorriso
'Tão aqui.

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